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Agenda cultural / Edição de agosto do Clube de Leitura Voraz com Audre Lorde

O próximo encontro do Clube de Leitura Voraz acontecerá no dia 20 de agosto, sábado, às 16h. O livro selecionado para esta edição é A Unicórnia Preta, da autora Audre Lorde, publicado no Brasil pela editora Relicário em 2020.

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no formulário abaixo ou diretamente no balcão da Humana Sebo e Livraria. A mediação será de Fernando Boppré (escritor, curador e livreiro da Humana Sebo e Livraria), Rubí Garcia (Rubí García é professora de sociologia da UFFS, campus Chapecó, artista amadora e editora da coletânea Evasões Poéticas) e Ibriela Bianca Sevilla (poeta, pesquisadora e professora da rede pública estadual).


Sinopse de A Unicórnia Preta

Publicado em 1978, “A unicórnia preta” (The Black Unicorn) é considerado um marco na trajetória poética da ativista e poeta norte-americana Audre Lorde. Seus poemas abordam questões da negritude, do feminismo e da experiência lésbica, além de explorar elementos da cultura Iorubá e dialogar com entidades africanas, dando suporte ao que Lorde chama de “experiência arquetípica das mulheres negras”. Inspirados pelas viagens da poeta ao Togo, Gana e então Daomé (atual Benim), os versos demonstram a riqueza e a complexidade de uma mulher negra na diáspora, uma ativista em Nova York que encontra na África imagens de poder que a regeneram. O livro conta com tradução de Stephanie Borges, revisão técnica de Mariana Ruggieri, texto de orelha de Lívia Natália e prefácio da pesquisadora Jess Oliveira. O livro é bilíngue e traz ainda um glossário dos termos de origem africana presentes na edição, um apanhado das obras de e sobre Audre Lorde publicadas no Brasil e no exterior e uma detalhada nota biográfica da autora. A edição é bilíngue (inglês/português).


Sobre a autora Audre Lorde

Nascida no Harlem, Nova York, Estados Unidos, em 1934. Em 1959, graduou-se em biblioteconomia pela Hunter College. Em 1961, concluiu seu mestrado na área pela Columbia University. Durante os anos 1960, trabalhou como bibliotecária em escolas públicas de Nova York. Em 1962, casou-se com Edward Rollins, com quem teve dois filhos. Em 1968, conheceu a professora de psicologia Frances Clayton, com quem passou a viver após o fim de seu casamento, tendo sido sua companheira por quase vinte anos. Em 1969, começou a lecionar na Lehman College. Em 1970, tornou-se professora de literatura na John Jay College. Em 1977, tornou-se editora de poesia no jornal feminista Chrysalis. Em 1978, foi diagnosticada com câncer de mama, tendo realizado mastectomia como parte do tratamento. Em 1980, fundou, junto com a escritora Barbara Smith, a editora Kitchen Table: Women of Color Press, para disseminar a produção de feministas negras. Em 1981, foi nomeada professora no programa de escrita criativa da Hunter College. Em 1984, recebeu o diagnóstico de câncer de fígado. Mesmo com a doença, manteve uma rotina intensa de viagens. Estabeleceu uma relação especial com a Alemanha, retratada pela diretora Dagmar Schultz no documentário Audre Lorde: The Berlin Years (2012). Engajada com a luta das mulheres sul-africanas contra o apartheid, em 1985 criou a rede de apoio Sisterhood in Support of Sisters in South Africa [Irmandade de apoio às irmãs na África do Sul]. No final dos anos 1980, mudou-se para Saint Croix, uma ilha no Caribe, onde viveu os últimos seis anos de sua vida ao lado da socióloga e ativista Gloria Joseph. Após seu falecimento em 1992, seus arquivos passaram a integrar a coleção da Spelman College, em Atlanta. Audre Lorde recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira, entre os quais podem-se destacar as bolsas concedidas pelo National Endowment for the Arts (de 1968 e 1981) e pelo Creative Artists Public Service Program (de 1972 e 1976) e o prêmio de excelência literária de Manhattan, de 1987. Em 1991, foi nomeada poeta laureada pelo estado de Nova York. 


Como funciona o Clube de Leitura Voraz?

A dinâmica de funcionamento do Clube de Leitura é simples: a cada encontro, a Humana Sebo e Livraria convida um(a) mediador(a) que irá propor ao grupo a leitura de um livro. É recomendada a leitura do livro selecionado com antecedência. É possível participar não tendo lido o livro, a mediação apresentará o livro, sua sinopse e contexto. A ideia é reunir pessoas para a troca de ideias e visões de mundo a partir de textos literários.


Quais livros serão lidos em 2022?

– 26 de março: “Casa de alvenaria” (Carolina Maria de Jesus, editora Cia. das Letras) + “Confinada” (Leandro Assis e Triscila Oliveira, Todavia) = mediação: Cassiano Mignoni;

– 28 de maio: “Sobre os ossos dos mortos” (Olga Tokarczuk, editora Todavia) = mediação: Andrea Silveira;

– 20 de agosto: “A unicórnia preta” (Audre Lorde, editora Relicário) = mediação: Fernando Boppré;

– 22 de outubro: “Mas em que mundo tu vive?” (José Falero, editora Todavia) = mediação: Marília Amorim;

– 10 de dezembro: “Chamadas telefônicas” (Roberto Bolaño, editora Cia. das Letras) = mediação: Ricardo Machado.


Sobre os descontos nos livros do Clube de Leitura

A Humana oferecerá 10% de desconto nos livros selecionados para os(as) participantes do Clube de Leitura Voraz. Para a terceira edição o livro A Unicórnia Preta custa R$ 62,90 (com desconto, sairá por R$ 57,00).


Como me inscrevo?

A inscrição está aberta até o dia 20 de agosto de 2022 e pode ser realizada diretamente na livraria ou por meio de formulário disponível abaixo. A inscrição é gratuita.


Serviço:

O quê: Clube de Leitura Voraz;
Quando: 20 de agosto de 2022, sábado, 16h;
Quanto: Inscrições gratuitas;
Onde: Humana Sebo e Livraria, no Centro Comercial Chapecó, rua Marechal Bormann, 82D – Centro;
Mais informações: 49 3316-4566.