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Editora / Dario Vellozo: em busca do templo perdido

Título: Dario Vellozo: em busca do templo perdido
Autor: Caio Ricardo Bona Moreira
Capa, projeto gráfico e editoração: Aline Assumpção
Revisão: Zulma Neves de Amorim Borges
Coordenação editorial: Fernando Boppré
Coordenação da coleção Biografemas: Ricardo Machado
Lançamento: 28 de maio de 2022
Páginas: 128
Peso: 200g
Dimensões: 18 x 14 X 1cm
ISBN: 978-65-992233-6-5

Preço de capa: R$ 35,00 [para adquirir o livro, clique aqui]


Sinopse

O livro apresenta um passeio pela vida e obra do poeta simbolista Dario Vellozo (1869-1937), curiosa figura que viveu em Curitiba no final do século XIX e início do XX. É também o relato de uma busca por seus passos.

Professor de história, teurgo, esgrimista, livre-pensador, homeopata, tipógrafo, agitador cultural, polemista, Dario foi também um entusiasta da cultura clássica grega, tendo promovido na cidade eventos como as Festas da Primavera, que tinham como intuito reavivar a Hélade pagã em plena modernidade. No bairro Vila Izabel, construiu o Templo das Musas, que ainda hoje é sede Instituto Neo-Pitagórico, uma frateria fundada com o objetivo de estimular, por meio do culto a Pitágoras, a cultura, a amizade, e o estudo. Paralelamente, ligou-se ao esoterismo, tendo publicado uma série de revistas com interesse místico, filosófico e literário.

O mago chegou a criar uma comunidade na cidade de Rio Negro, em 1914, que faz divisa com Santa Catarina. Ali, no lugar que chamou de Nova Krótona, criou a Escola Brasil Cívico, com uma pedagogia alternativa. O livro aborda o contato entre o escritor e outras personalidades como Philéas Lebesgue, Albert W. Fric, Roberto de las Carreras, Ida Hoffmann, Raymond Costet, Olavo Bilac. Dario Vellozo: em busca do Templo perdido revisita a belle époque curitibana para abordar a pervivência da poética simbolista na obra de autores contemporâneos. O poeta Paulo Leminski, que considerou Dario a figura mais interessante do simbolismo paranaense, aparece sentado na escadaria do Templo, inscrevendo assim um tempo em outro.

Este título compõe a coleção Biografemas da Editora Humana e foi contemplado com recursos do Edital Elisabete Anderle de Incentivo à Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina.


Lançamentos

O livro foi lançado presencialmente no dia 28 de maio de 2022, na cidade de Porto União (SC). O evento contou com a presença do autor e ocorrerá no Café Topázio (Rua Frei Rogério, 118 – Centro, Porto União).

No dia 23 de maio, ocorreu a transmissão ao vivo (assista aqui) sobre o livro com a participação do autor, de Fernando Boppré (coordenador editorial da Editora Humana), de Ricardo Machado (organizador da Coleção Biografemas, historiador e professor da Universidade Federal da Fronteira Sul) e a presença especial de Manoel Anísio Moscalewski, poeta e músico, membro honorário do Centro de Letras do Paraná, membro da Academia Paranaense da Poesia e da UBT Curitiba.

Em Curitiba, o lançamento presencial ocorreu na Livraria Arte e Letra, no dia 20 de julho de 2022, às 19h, com a participação do autor Caio Ricardo Bona Moreira e do coordenador editorial da Editora Humana, Fernando Boppré.


Sobre o autor

Caio Ricardo Bona Moreira é professor e escritor, doutor em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com a tese Ruínas de um tempo/templo ou sobrevivências de Dario Vellozo na literatura presente, defendida em 2011, mestre em Ciências da Linguagem, pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), autor dos livros Fábrica de Flores (Medusa, 2019), Papele (Medusa, 2019), Oriki Daqui (Medusa, 2019) e Esquinas (Micronotas, 2020). Leciona na Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), campus da União da Vitória. (Foto: Luana Luise)


Saiba o que já foi dito sobre o livro

Entrevista:
Ouça aqui a conversa que o autor realizou na CBN Vale do Iguaçu no dia 28 de maio de 2022.

Matéria:
Leia aqui o texto do Jornal do Comércio de 3 de junho de 2022.


Sobre a coleção Biografemas

A grafia de uma vida é necessariamente o movimento desta vida. Biografemar é reconhecer na própria escrita a impossibilidade do todo, recusando a ilusão biográfica, escapando dos códigos e conexões lineares do gênero biográfico. Significa caminhar na direção do outro sabendo que não há como seguir pegadas de uma vida, sem deixar suas próprias marcas. Inspirado no conceito de biografema forjado por Roland Barthes, a coleção apresenta breves ensaios biográficos a respeito de artistas, cientistas, filósofos, educadores que, por algum motivo, hoje se encontram esquecidos ou afastados do cânone artístico e intelectual. Interessa-nos tomar a vida como um percurso que conecta a produção artística e intelectual de uma época, experiências daqueles viveram e/ou produziram à margem do seu próprio tempo ou em deliberado confronto com os cânones estabelecidos.