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Por que ler?

Lançado em março de 2021, é o novo trabalho de Paulo Scott, em parceria com o quadrinista Rafael Sica: Planeta Terra. Época e lugar desconhecidos. Esta é a história de um pacto de equilíbrio sutil. De um lado, os ameaçados, do outro, a ameaça ― da qual, apesar dos anos de convívio, das tentativas de maior aproximação, ainda pouco se sabe. Em um cenário de ritos intermináveis e sob a mediação de uma crescente desconfiança, o quadrinista Rafael Sica e o escritor Paulo Scott criam uma história de arquitetura extraordinária, de busca por tudo aquilo que há de humano em nós ― e colocam em cena o diálogo do qual depende a ordem, a suposta ordem, o concerto dos dias. Da paz. Da única paz. A mais terrível paz.


Sobre Paulo Scott

Nascido em Porto Alegre, em 1966, é escritor e professor universitário. Publicou doze livros. Recebeu os prêmios Machado de Assis, da Fundação Biblioteca Nacional, APCA, Açorianos de Literatura, entre outros, e foi finalista de prêmios como Jabuti e prêmio São Paulo de Literatura. Vive atualmente em São Paulo.

Scott iniciou seu caminho literário pela poesia, com a coletânea de poemas Histórias curtas para domesticar as paixões dos anjos e atenuar os sofrimentos dos monstros, assinado sob o pseudônimo de Elrodris. Em entrevista ao jornal da Biblioteca Pública do Paraná, ele diz: “Publiquei esse livro em 2001 por conta de uma campanha de alguns amigos, que diziam que eu não podia ficar só escrevendo, precisava publicar”. A poesia também foi o ponto de partida para Scott como leitor. Entre os autores marcantes que leu nos anos de formação está o poeta curitibano Paulo Leminski: “Leminski foi muito importante para mim, afinal, vim de uma periferia de Porto Alegre. Ver aquele homem que tinha uma ótima dicção, uma postura encantadora, me deu coragem para admitir que eu gostava de poesia”.

Leitor de Louis-Ferdinand Céline, Jean-Paul Sartre e Graciliano Ramos, seu último romance Marrom e amarelo, lançado em 2019 pela Companhia das Letras, aborda a discriminação racial sobre os protagonistas: “Sempre que preciso me enquadrar dentro de um questionário, assino como negro. Já militei no movimento político negro, e o racismo de Céline, não apenas em relação aos judeus, é algo condenável. Mas, nem por isso, como leitor, deixo de perceber que ele faz uma grande literatura”.


Ficha técnica