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Agenda cultural / Fen’Nó: legado de luta

Título: Fen’Nó: legado de luta
Autor: Adiles Savoldi
Capa, projeto gráfico e editoração: Aline Assumpção
Revisão: Denize Gonzaga
Coordenação editorial: Fernando Boppré
Coordenação da coleção Biografemas: Ricardo Machado
Páginas: 98
Dimensões: 18 x 14 x 1cm
ISBN: 978-65-981663-5-9
Preço de capa: R$ 35,00  [clique aqui para adquirir]


Sinopse:

Fen’Nó (1898–2014), batizada como Ana da Luz Fortes do Nascimento, é referência de liderança feminina Kaingang na Terra Indígena Toldo Chimbangue, em Chapecó, Santa Catarina. Fen’Nó, que pode ser traduzido como “Arma” ou “Flecha em pé”, é filha de Alfredo Fortes e Júlia Rodrigues Lãdgy. Seu pai, neto de José Raymundo Fortes, ficou conhecido por ter aberto a primeira clareira no sertão que daria início ao povoamento da cidade de Chapecó.

Apesar disso, ela viveu boa parte da sua vida reivindicando terra para os Kaingang que, reiteradas vezes, foram expulsos pelo projeto de colonização implementado no Sul do Brasil. Recorrendo à documentação e à memória dos familiares, este livro recupera a trajetória de Fen’Nó, como parte da história e da cultura Kaingang na região, marcada pela resistência e pela luta. 

Este livro teve o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina – FAPESC.


Sobre a autora:

Adiles Savoldi é doutora em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), é professora de Antropologia e da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), onde integra a comissão de inclusão e permanência indígena. Pesquisadora da cultura Kaingang no Oeste de Santa Catarina, há anos se dedica à comunidade do Toldo Chimbangue, localizada em Chapecó. 


Lançamentos

Chapecó: Dia 11 de maio de 2024, às 16h, na Humana Sebo e Livraria com a presença da autora para autógrafos


Sobre a Coleção Biografemas:

A grafia de uma vida é necessariamente o movimento desta vida. Biografemar é reconhecer na própria escrita a impossibilidade do todo, recusando a ilusão biográfica, escapando dos códigos e conexões lineares do gênero biográfico. Significa caminhar na direção do outro sabendo que não há como seguir pegadas de uma vida, sem deixar suas próprias marcas. Inspirado no conceito de biografema forjado por Roland Barthes, a coleção apresenta breves ensaios biográficos a respeito de artistas, cientistas, filósofos, educadores que, por algum motivo, hoje se encontram esquecidos ou afastados do cânone artístico e intelectual. Interessa-nos tomar a vida como um percurso que conecta a produção artística e intelectual de uma época, experiências daqueles viveram e/ou produziram à margem do seu próprio tempo ou em deliberado confronto com os cânones estabelecidos.