Humana

Agenda cultural / Mostra de filmes chapecoenses com curadoria de Roberto Panarotto em cartaz no Cineclube Huma

Filme é filme! Nos dias atuais, o conceito se desdobra em muitas alternativas. Sempre foi tecnologia e nunca foi só tecnologia. Filme é narrativa, é ideia… Não importa a quantidade de dinheiro que se envolve numa produção. Com as tecnologias de filmagens cada vez mais acessíveis vemos o cinema se desdobrar em muitas outras possibilidades e assim os filmes se tornam ferramentas poderosas de comunicação e de expressão.

A primeira edição do Cineclube Humana de 2024 abre com uma seleção de curtas chapecoenses reunidos por Roberto Panarotto e que evidenciam as diferenças e democratizam as ferramentas para que todos possam se expressar.

A sessão ocorre no dia 20 de janeiro de 2024, às 16h, no Café Brasiliano, ao lado da Humana Sebo e Livraria. O espaço tem capacidade para acolher 30 pessoas e os ingressos gratuitos podem ser retirados com antecedência no balcão da livraria ou retirados 1 hora antes da exibição.

O ano de 2024 é o 5º ano de existência do Cineclube Humana que, desde 2019, já realizou mais de 30 sessões com exibições e debates gratuitos à comunidade.


Programação:

– “Frangos mortos”, de Luís Gustavo Gris (BRA, SC, 2023, 15′);
– “Me Conte Algo Que Nunca Contou A Ninguém”, de Brenda Olga (BRA, SC, 2023, 6´);
– “E que deságue no fogo”, de Adriano Gonçalves Guedes e Lucas Cé (BRA, SC, 2022, 19´);
– “My Armpits”, de Jivago Del Claro (BRASIL, SC, 2021, 6´)
– “O eclipse do cinema.” de Julherme J. Pires (BRA, SC, 2019, 18”)
– “Névoa”, de Eduardo Chagas (BRASIL, SC, 2023, 5´)


Sinopses:

“Frangos mortos”, de Luís Gustavo Gris
Em visita à fazenda do pai, Rodrigo fica desnorteado ao ser forçado a matar uma galinha para o jantar. Sentindo-se culpado, seus questionamentos sobre a capacidade de tirar uma vida o levam a alucinações que torturam seus pensamentos ao longo de uma chuvosa e dolorosa noite.

“Me Conte Algo Que Nunca Contou A Ninguém”, de Brenda Olga
Uma vídeo-carta em que Clarice fala sobre a saudade e a origem das coisas.

“E que deságue no fogo”, de Adriano Gonçalves Guedes e Lucas Cé
Álvaro voltou ao interior após passar um ano na capital, ele e o seu melhor amigo, Atílio, passam o dia conversando sobre suas vidas, crenças e o futuro. “E que deságue no fogo” é o curta-metragem produzido pela turma do 6º período de Produção Audiovisual – Cinema e Vídeo da Unochapecó, na matéria de Realização Audiovisual II.

“My Armpits”, de Jivago Del Claro
Fato curioso na rua Heitor Villa-lobos, bairro Presidente Médici, você pensa que já viu de tudo, mas não viu! Uma moradora revoltada com os furtos frequentes em sua casa, resolve agir em resposta aos ladrões, os quais, sob o domínio dela, sofrem severas punições. Que não sirva de exemplo, mas ai que dor… O curta-metragem de Jivago Del Claro propõe uma reflexão sobre os limites da forma fílmica, questionando suas normas, rótulos e gêneros.

O eclipse do cinema, de Julherme J. Pires
Amigos sobem a serra para participar de um dos mais prestigiados festivais de cinema do país e sofrem com a alternância brusca entre a cordialidade diurna e os horrores escondidos na penumbra fria.

Névoa, de Eduardo Chagas
É uma experiência sensorial profundamente íntima que mergulha na vida cotidiana, entrelaçando fotografia e vídeo para revelar um mosaico ultifacetado de reflexões, memórias e emoções.


Sobre o curador:

Roberto Panarotto é formado em Letras, pós-graduado em Estética e em Arte e Tecnologia pela Unochapecó. Integrante e fundador da Banda Repolho que está na ativa desde 1991 e da dupla Irmãos Panarotto desde 2001. Tendo cerca de 10 lançamentos musicais, entre fita k7, vinil e CD. Também é sócio proprietário do estúdio de design, Estúdio Alice desde 2007. É professor na Unochapecó desde 2006, nos cursos de Publicidade e Propaganda e Cinema e Mídias Digitais. Roberto realizou diversas produções de videoclipes de artistas como Júpiter Maçã, Wander Wildner, John Filme, Variantes, Marujo Cogumelo entre outros no sul do Brasil. Assina como diretor, produtor e roteirista nos média-metragens Plástico (2014) e Ojo (2017). Atualmente está em pós-produção do média-metragem da banda John Filme, intitulado Solipsismo Incontrito (2021). E desenvolvendo seu primeiro longa metragem, Papel Carbono. O projeto esteve em Nuevas Miradas em Cuba (2017) e no Encuentro de Coproducción do 33 FICG no México (2018).


Sobre os realizadores:

Luís Gustavo Gris nasceu em Chapecó em abril de 2008. É estudante do Ensino Médio no Colégio Unochapecó. Sempre foi muito ligado à comunicação e à arte, tendo como hobbies o teatro e a eventual escrita de contos e crônicas. Para o futuro, pretende seguir na área do cinema e de produções audiovisuais, exercitando cada vez mais seu potencial criativo.

Brenda Olga é Graduanda em Cinema e Audiovisual pela PUC-PR, no Campus Curitiba. Seu interesse pelo cinema surgiu na fotografia, tendo participado de diversas exposições em Chapecó (SC), sua cidade natal. Assinou a direção do curta-metragem “Me conte algo que nunca contou a ninguém”, (2022) e a co-direção e direção de fotografia do curta-metragem “Elefante Azul”, (2023), ambos exibidos na Cinemateca de Curitiba.

Adriano Gonçalves Guedes é formado em Produção Audiovisual – Cinema e Vídeo pela Unochapecó, trabalha na área de marketing como videomaker e gosta muito de filmes.

Lucas Cé é formado em Audiovisual pela Unochapecó, situa-se agora em Nova Petrópolis, Serra Gaúcha, onde trabalha em produções da região como produtor e editor.

Jivago Del Claro é graduado em Produção Audiovisual (2018) pela Unochapecó desenvolve projetos na área de cinema, vídeo e música. Com experiências de cunho artístico e também publicitário, trabalhando da captação (áudio e vídeo) atua profissionalmente como videomaker e produtor de conteúdo para redes sociais. Participa como Montador em diversos projetos de cinema, tendo na listagem 2 longas-metragens, 4 curtas-metragens e inúmeros videoclipes.

Julherme J. Pires é professor, artista e pesquisador. Atualmente faz estágio de pós-doutorado em História da Arte na Unifesp e é professor de audiovisual do Colégio Unochapecó. Possui os títulos de mestrado e doutorado em ciências da comunicação pela Unisinos e especialização em cinema e realização audiovisual e bacharelado em jornalismo pela Unochapecó. Seu último filme, realizado com financiamento do edital Aldir Blanc, ‘É assim que eu me lembro.’ (2021) foi selecionado para a Mostra de Curtas Chapecoenses do VIII Ó o Doc Aí – Mostra Nacional de Documentários de Chapecó.

Eduardo Chagas é graduado em Produção Audiovisual e especializado em Cinema e Realização Audiovisual pela Unochapecó. Possui experiência profissional de 8 anos com projetos de fotografia e direção de fotografia em filmes e videoclipes regionais. Adquiriu experiência com colorização e finalização de materiais publicitários na produtora Casa na Árvore Filmes, onde atuou por três anos. Atualmente, é responsável pela colorização e finalização de filmes de longa-metragem e publicitários na produtora Três Quadros Filmes, além de participar da colorização e finalização de diversos projetos independentes e regionais, viabilizados por editais municipais.


ESTE PROJETO FOI CONTEMPLADO NO EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO No 007/2023 – LEI PAULO GUSTAVO / MUNICÍPIO DE CHAPECÓ