Lançamento de livro “Tá tudo bem” é parte da programação dos 5 anos de Humana
Na sexta-feira, dia 13 de dezembro, a partir das 19h, na Humana Sebo e Livraria, em Chapecó, acontecerá o lançamento de Tá tudo bem, de Caio Colling. O livro, que é uma edição do autor, conta uma jornada de autodescoberta e aceitação. Caio compartilha sua história como homem trans, refletindo sobre uma década de transição e os desafios que enfrentou ao longo do caminho.
Por meio de relatos tocantes, ele revisita momentos decisivos de sua infância, adolescência e a vida como jovem-adulto, revelando os processos, desconfortos e a construção de sua identidade. Em cada capítulo, Caio reflete sobre as experiências que moldaram sua trajetória, mesclando desafios e alegrias. Com sensibilidade e honestidade, oferece um olhar sobre a diversidade das vivências trans, ressaltando que não existe um único caminho a seguir. Este livro é mais do que um testemunho pessoal; é um chamado à empatia e à compreensão, assim como um convite ao acolhimento de você para si mesmo. Ao compartilhar sua história, Caio espera inspirar outros a abraçar sua própria verdade, mostrando que, mesmo diante das dificuldades, a beleza da autenticidade sempre prevalece. Afinal, “tá tudo bem” você ser quem realmente é.
A entrada para o evento é franca e haverá conversa com o autor e sessão de autógrafos. O livro custa R$ 50,00. Na ocasião, a Humana Sebo e Livraria comemorará os seus 5 anos de existência, convidando a todes para a confraternização no Café Brasiliano, que fica ao lado da livraria. Na programação, haverá o lançamento de mais um livro: “Na beira do tempo”, que contará com as presenças dos autores Carlos Eduardo Carvalho e Jaqueline Silveira, título publicado pelo selo da Humana Sebo Livraria Editora.
CAIO COLLING é homem trans, escritor, escoteiro e bacharel em direito. É um dos primeiros homens trans de Chapecó e região, que se tem conhecimento, fez parte da primeira diretoria da UNA LGBT Chapecó, no ano de 2015. Sempre gostou de escrever e compartilhar suas vivências e, pela dificuldade e falta de informação que teve no início da sua jornada, viu a necessidade de escrever e compartilhar sua história sobre a sua transição e o que aprendeu ao longo dos anos.