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Agenda cultural / Lélia Gonzalez: rebeldias epistêmicas

Título: Lélia Gonzalez: rebeldias epistêmicas
Autora: Taynara Silva
Capa, projeto gráfico e editoração: Aline Assumpção
Revisão: Denize Gonzaga
Coordenação editorial: Fernando Boppré
Coordenação da coleção Biografemas: Ricardo Machado
Páginas: 156
Dimensões: 18 x 14 x 2cm
ISBN: 978-65-981663-7-3
Preço de capa: R$ 35,00 [clique aqui para adquirir]


Sinopse:

Lélia Gonzalez: rebeldias epistêmicas trata-se de um olhar jovem que encontra no passado recente e na ação dos que vieram antes os passos para uma das grandes conquistas do movimento negro contemporâneo: o reconhecimento do racismo e desvelamento da branquitude. Isso é feito perseguindo de forma muito sensível e comprometida detalhes, trajetórias, encontros, percepções que impactaram a vida de Lélia Gonzalez como intelectual, ativista do movimento social negro, mulher negra, vanguarda no tema da interseccionalidade gênero e raça.” – Trecho do prefácio de Claudete Gomes Soares.


Intérprete do Brasil, professora, escritora, socióloga, historiadora e antropóloga. Rebelde e indisciplinada, tecelā de histórias amefricanas, intelectual da diáspora e militante do Movimento Negro Unificado (MNU). Nascida em Belo Horizonte, décima sétima filha do casal Urcinda Serafim de Almeida, que possuía ascendência indígena, e Acácio Joaquim de Almeida, um ferroviário negro. Ao migrarem para o Rio de Janeiro em busca de melhores condições de vida, Lélia Gonzalez pôde acessar o ensino formal em um contexto em que a inclusão de pessoas negras era exceção. Na idade adulta, a partir das diferenciações sociais que o racismo provocou, Lélia começa a refletir especialmente na figura da mulher negra marcada pela intersecção entre o racismo e o sexismo no contexto brasileiro.

Este livro foi contemplado no Edital de fomento e circulação das linguagens artísticas de Chapecó/SC, nº 010/2023 – Edital das linguagens: edição 2023.


Sobre a autora:

Taynara Silva é historiadora pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), professora, educadora social, agente cultural e artista visual. Tem experiência na área de teoria da história e historiografia no estudo das relações étnicos-raciais. Atualmente, é mestranda no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Paraná (UFPR).


Lançamentos

Chapecó/SC

28 de novembro, às 19h30, na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Chapecó, Auditório da Biblioteca, em parceria com o Núcleo de Estudos Afrobrasileiros Indígenas (Neabi), com presença da autora Taynara Silva e conversa com a professora Drª. Claudete Gomes Soares.

30 de novembro, às 16h, na Humana Sebo e Livraria, localizada na rua Marechal Bormann, 82D, Sala 13, Centro, com participação da autora Taynara Silva e conversa com a historiadora e livreira Marília Amorim.


Sobre a Coleção Biografemas:

A grafia de uma vida é necessariamente o movimento desta vida. Biografemar é reconhecer na própria escrita a impossibilidade do todo, recusando a ilusão biográfica, escapando dos códigos e conexões lineares do gênero biográfico. Significa caminhar na direção do outro sabendo que não há como seguir pegadas de uma vida, sem deixar suas próprias marcas. Inspirado no conceito de biografema forjado por Roland Barthes, a coleção apresenta breves ensaios biográficos a respeito de artistas, cientistas, filósofos, educadores que, por algum motivo, hoje se encontram esquecidos ou afastados do cânone artístico e intelectual. Interessa-nos tomar a vida como um percurso que conecta a produção artística e intelectual de uma época, experiências daqueles viveram e/ou produziram à margem do seu próprio tempo ou em deliberado confronto com os cânones estabelecidos.